terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Alucinação do negro Novembro
Respirei nuvem
e soprei alucinações
no negro novembro
da minha mágoa,
que queima
sob o ócio
das divindades
e congela
sobre o ódio
dos homens
Vomitei
no prato de poeira que comi
até transbordar
ao longo da mesa farta
Enquanto assistia
sua dócil frivolidade
sendo devorada
pelas feras na praça
Foi neste vislumbre
de imagens claras
sem fala
e de olhos abertos
pro espaço
que engoli o híbrido
sabor das canções
no ritual angelical
das almas.
"Phábio Pio"
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