domingo, 14 de junho de 2009

Xeque-mate



Não há mistério,
nem cor de remorso
sobre as palavras
que não voltarei a dizer
nem sequer ossos
de meus sentimentos
que hoje foram
apropriadamente mortos

Jogo fora as passagens
para Pasárgada
e a possível amizade
com o Rei
Assim como o desejo
pela dama, aventura,
montaria em burro brabo
e cama
que nunca vou ter.

3 comentários:

  1. Eu adoro Pasargada...
    mas as vezes, dependendo do meu humor do dia, acho esse poema um tanto qtanto egoísta.
    Já pensou nesse lado?!
    Vou pra lá, pq sou amigo do Rei...
    onde já se viu... não consegue fazer amizade em outro lugar?!!?
    ehehehe

    beijos
    Adorei o texto....

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  2. Bom poema a partir de uma releitura.

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  3. Caralho, Phábio...
    de perto e/ou de longe um dos melhores poemas que você escreveu.

    Ei... como faço pra linkar o teu blog no meu hein???

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