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Absorto
em beijo profundo,
impassível ao
perigo,
nos negros jardins
da escuridão
Tão dúbio
é o destino:
Por que assim
nos fazes tão teus?
Na enfeitiçada
dança dos sentidos,
que desafia
os caprichos do acaso
aderidos aos pés,
os sonhos habitam
nossos corpos
Somente a
realidade sóbria,
ainda não percebeu.

Navegar
no mar
das futilidades,
não é preciso
Vamos arranhar
os olhos
e
quebrar
os pensamentos
das falsas verdades
Viver é preciso.
Não travamos
uma guerra,
nem jogamos jogos
que provocassem
quaisquer tragédia
Entre mim
e você
há apenas
o coito interrompido
de um mundo
iluminado pela metade,
insano nas suas
próprias regras.