
monólogo do último ato
(Aproxima-se do espelho. Acendem-se as luzes opacas)
Eu sou o seu lado negro
A transgressão
Sua ausência de medo
A obsessão e hipocrisia
Eu sou sua embriaguez
O impulso
Nublando sua lucidez
E sua submissão desmedida
Eu sou o ateu e demagogo
Sem compaixão
Sufocando o beato fervoroso
O terror das famílias
Eu sou sua maldição
A violência
O sangue em suas mãos
E o dedo frio no gatilho
Eu sou o seu desamor
A auto-sabotagem
O causador da dor
Atentando contra sua vida
Eu sou sua versão bestial
O vazio no seu coração
Seu vínculo ao mal
Mate-me, por favor.
(Aproxima-se do espelho. Acendem-se as luzes opacas)
Eu sou o seu lado negro
A transgressão
Sua ausência de medo
A obsessão e hipocrisia
Eu sou sua embriaguez
O impulso
Nublando sua lucidez
E sua submissão desmedida
Eu sou o ateu e demagogo
Sem compaixão
Sufocando o beato fervoroso
O terror das famílias
Eu sou sua maldição
A violência
O sangue em suas mãos
E o dedo frio no gatilho
Eu sou o seu desamor
A auto-sabotagem
O causador da dor
Atentando contra sua vida
Eu sou sua versão bestial
O vazio no seu coração
Seu vínculo ao mal
Mate-me, por favor.
(Disparo. Espelho quebrado. As luzes são apagadas)
Baixa o pano sobre o fim do último ato
Baixa o pano sobre o fim do último ato