sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Eternos e Imaculados
Se o que lhe digo,
mal cabe em seus ouvidos
Se o que vê,
evapora por ser inexato
Perceba que para mim,
dois mais dois não são quatro
Não queira compreender,
aquilo que é incompreensível
Apenas escolha o pecado,
lustre o mais adequado
e encontre comigo a saída
do labirinto assombrado
Pois além do céu sem luzes,
seremos eternos e imaculados.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Patético Poético à Era Vulgar
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
A dose de cachaça (ou o elixir etílico)
Se fosse apenas
uma dose de cachaça,
mas entre estes mililitros,
há algo de indócil.
Um absurdo gênero
de veneno embriagante,
que ilude a insatisfação
e provoca alacridade.
Se fosse apenas cachaça
sequer seria uma dose.
Pois entre estes mililitros,
há algo de putrescível,
uma espécie de antídoto sórdido
para ludibriar o desassossego
da realidade.
Se fosse apenas
uma dose de cachaça,
mas na alquimia destes mililitros
há algo de veneno e antídoto,
com um tanto de vida
e outro de morte.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Quimera Blues
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Theatrum vitae
És o protagonista,
que conta com o (s) co- protagonista (s),
na tua peleja contra o (s) antagonista (s)
e oponente (s).
Perante a perplexidade ou apatia dos figurantes.
És o co-protagonista,
que auxilia o (s) protagonista (s),
na (s) respetiva (s) peleja (s) contra o (s) antagonista (s)
e oponente (s).
Perante a perplexidade ou apatia dos figurantes.
És o antagonista,
que conta com o (s) oponente (s),
para tentar foder com o (s) protagonista (s)
e co-protagonista (s),
na (s) sua (s) pelejas.
Perante a perplexidade ou apatia dos figurantes.
És o oponente,
que auxilia o (s) antagonista (s),
para tentar foder com o (s) protagonista (s)
e co-protagonista (s)
na (s) sua (s) pelejas.
Perante a perplexidade ou apatia dos figurantes.
E na interatividade das ilusões,
és também o figurante perplexo ou apático
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Carta a Clara (faraway, so close)
Clara,
até mesmo eu,
que mal falo a língua dos homens,
que desconheço a língua dos anjos ,
“não esqueço, o que
de fato teve seu começo,
numa festa de São João”.
Ali,
no big bang dos teus olhos
que transgressoramente
explodiram a ironia dos meus,
nasceu desmedido
e indomável,
subvertendo a razão.
Então soou sobre
o asfalto, dentro e
fora da cidade,
por dias e noites ,
nos acordes da música cinza
dos romances proibidos
que murmuram em
portas e janelas,
derrubando altares e calendários.
Mesmo “sem retrato
e sem bilhete,
sem luar, sem violão”.
O meu último desejo
é que não esqueças,
que esse amor de Pierrot,
permanecerá em mim,
aqui, ali e
aonde quer que eu vá.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Macena (ou um minuto de silêncio In Memorian a Antonio Cândido do Nascimento )
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Spiritual Streap-tease
Incrédulo
Assinar:
Postagens (Atom)